quarta-feira, 3 de março de 2010

Médico comenta cuidados básicos contra a raiva humana

Médico comenta cuidados básicos contra a raiva humana

Após início dos sintomas, frequentemente a doença é mortal.
Para 'evitar contágio', indiano arrancou coração de cachorro e comeu.

Luis Fernando Correia Especial para o G1

Depois de ser mordido por um cachorro de rua, um indiano de 30 anos, Chukna Ganju, morador da cidade de Jharkhand, perseguiu e matou o cão, arrancou o coração do bicho e comeu.

Quando foi indagado por que havia feito aquilo, ele respondeu que agindo daquela forma evitaria a raiva animal, uma doença frequentemente mortal, após o início dos sintomas.

Foto: Deshakalyan Chowdhury / AFP 04-08-2006

Vira-lata na cidade indiana de Kolkata, onde a prefeitura saiu recolhendo cães em uma tentativa de conter casos de raiva humana. Situação foi agravada, à época, pela falta de vacina antirrábica (Foto: Deshakalyan Chowdhury / AFP 04-08-2006)

Vamos aproveitar a história desse indiano para falarmos sobre a raiva humana.

Ela é uma doença viral transmitida pela mordida de um mamífero infectado. No ambiente doméstico, cães e gatos são as fontes mais comuns. Qualquer pessoa que tenha sido atacada por um animal – e não se sabe se está vacinado ou não – deve procurar atendimento médico imediatamente para avaliação da ferida e tratamento.

A ferida deve ser limpa e aplicado o curativo adequado. Alem do curativo pode ser indicada a prevenção do aparecimento da raiva humana. O tratamento consiste na aplicação de uma dose do chamado soro antirrábico, que contém anticorpos específicos contra ao vírus da raiva.
Lembrando o caso do adolescente brasileiro que sobreviveu à raiva contraída por mordida de morcego. Foi o 3º caso de sobrevivência em todo o mundo e o 1º do Brasil

Além do soro, deverão ser aplicadas doses da vacina contra a raiva para estimular as defesas do corpo humano.

Diante da dificuldade ou quase impossibilidade de tratamento da raiva humana, a mais eficiente defesa é a vacinação dos animais, para manter o vírus longe da população.

Por isso, se você tem um cachorro ou gato, ou mesmo outro mamífero como animal de estimação, não deixe de vaciná-lo quando o veterinário indicar.


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